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Para cumprir calendário, UFF reduz número de convocações de calouros

A Universidade Federal Fluminense (UFF) reduziu o número de convocações de estudantes em lista de espera no primeiro semestre letivo deste ano.

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Para cumprir calendário, UFF reduz número de convocações de calouros

A Universidade Federal Fluminense (UFF) reduziu o número de convocações de estudantes em lista de espera no primeiro semestre letivo deste ano. Em anos anteriores houve mais de duas convocações, mas, em 2021, foram feitas apenas duas chamadas. A situação causou indignação entre os candidatos. Alguns disseram à Agência Brasil que abriram mão de outras oportunidades aguardando novas convocações, que tinham como certas. A UFF afirma que a decisão foi tomada para que o calendário, impactado pela pandemia, seja cumprido.

A principal forma de ingresso na universidade é o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona estudantes para vagas em instituições públicas de ensino superior com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os candidatos que não foram selecionados na chamada regular, podem se inscrever na lista de espera. Pelas regras do programa, cabe a cada instituição definir como se dará a ocupação das vagas não preenchidas e a convocação dos estudantes em lista de espera.

Em anos anteriores, a UFF fez mais do que duas convocações de estudantes para preenchimento das vagas. No ano passado, por exemplo, foram cinco chamadas. Mesmo assim, segundo a instituição, não se chegou à ocupação de 100% das vagas ofertadas. Por isso, agora, os candidatos acreditam que há vagas não ocupadas e que permanecerão ociosas se não houver mais chamadas. Em meio à pandemia, afirmam que passaram por grande estresse para fazer o Enem 2020, sonharam com a aprovação e, agora, sentem-se lesados.

Aguardando vagas

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O estudante Flanklin Sabino, de 25 anos, inscreveu-se para medicina e ficou em sétimo lugar na lista de espera para o curso na UFF. “Foi um sobressalto quando [a universidade] disse que não faria mais chamadas. E a gente contava com isso [chamadas].” Sabino lembrou que 2020 foi um ano muito desafiador para os estudantes, assim como está sendo o ano de 2021. “Tivemos que readaptar nosso jeito de estudar, fazer mudanças significativas na metodologia de estudo e lidar com ansiedade e outros problemas, no que tange à saúde mental”, relatou. “Uma situação terrível para os vestibulandos, que se arriscaram a fazer o Enem em plena pandemia e estão tendo suas expectativas de vida frustradas pela instituição”, acrescentou.

Em página no Instagram, Felipe Belletti, de 18 anos, perguntou: “Cadê minha vaga, UFF?” e recebeu mensagens de outros estudantes que também aguardam novas chamadas. “Por meio da página, recebi diversos relatos – o meu particularmente se enquadra nisso – de estudantes que deixaram de entrar em outras faculdades, pois estavam em ótimas posições na lista de espera, então optaram por ficar na lista de espera da UFF.”

Belletti poderia ter sido admitido no curso de sistemas de informação na própria UFF, para o qual tinha nota suficiente para ser aprovado na chamada regular. Ele ficou em terceiro lugar na lista de espera para o curso de ciência da computação. “Eu poderia ter entrado no curso de sistema de informação, mas não entrei por acreditar na lista de espera da UFF. Em todos os últimos quatro anos, eu teria passado. A UFF é conhecida no Rio por ter uma lista de espera que roda muito.”

Isabel Cunha, de 18 anos, também abriu mão de concorrer a uma vaga em medicina veterinária na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro para participar da lista de espera da UFF, onde ficou em 24º lugar, por acreditar que haveria mais chamadas. Ela soube, após a escolha, pelo perfil da instituição no Instagram que isso não ocorreria. “Depois disso, não houve informações, comunicados oficiais, nada. Nós, que estamos na lista de espera, nos mobilizamos para conseguir respostas que, infelizmente, ainda não temos. Confesso que já fiquei muito mal com tudo isso que está acontecendo, pois tinha esperança. A UFF nunca tinha feito nada disso anteriormente.”

Nas redes sociais há várias manifestações de candidatos e de seus parentes pedindo transparência quanto à ocupação das vagas e a novas convocações.

Ajuste de calendário

O assunto foi levado à reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFF, no último dia 26. Segundo a pró-reitora de graduação, Alexandra Anastacio Monteiro Silva, a universidade, que tem recebido notificações extrajudiciais por causa desse assunto, precisou se adequar ao calendário mais apertado do Sisu deste ano.

“É uma situação extremamente dramática em que quase não conseguimos fazer a adesão para o Sisu [do primeiro semestre de 2021] porque temos que conciliar o nosso calendário de início de aulas com o calendário que o Sisu nos impõe. Com a imposição do calendário do Sisu, eu não posso colocar um estudante depois de dois meses do início das aulas. Isso infelizmente não pode acontecer”, afirmou.

De acordo com Alexandra, mesmo com todas as chamadas realizadas em anos anteriores, o índice de ocupação das vagas na universidade é de cerca de 80%. Sobre as vagas ociosas, ela disse que foi preciso fazer um esforço para que houvesse “um chamamento maior de pessoas em número menor de chamadas”. Com isso, a ocupação deste semestre é semelhante à de anos anteriores, disse.

Segundo a pró-reitora, assim como a UFF, outras instituições estão reduzindo o número de convocações. Desde o ano passado, os reitores das universidades federais preocupam-se com o Sisu deste ano. A pandemia fez com que as aulas presenciais fossem suspensas em 2020. O calendário do ano letivo precisou ser ajustado. O próprio Enem 2020, previsto para ocorrer no final do ano, foi adiado para o início de 2021.

Posicionamento

Procurada pela Agência Brasil, em nota, a UFF explicou que cada processo seletivo atende a regulamentação e calendário próprios fixados para cada semestre de ingresso. A nota diz que a universidade precisou se adaptar ao contexto de pandemia, de restrição orçamentária e também aos prazos para que possa cumprir o calendário letivo previsto para esse ano.

“A Universidade observou a legislação pertinente e, no uso de sua autonomia, adaptou os procedimentos envolvidos em todos os processos de verificação de atendimento de requisitos dos candidatos às vagas pleiteadas e de vínculo de estudantes. Tal organização foi feita de modo que fosse cumprido o cronograma estabelecido pelo MEC [Ministério da Educação] para o Sisu e que a efetivação da matrícula de ingressantes ocorresse em tempo adequado para início das aulas em 14 de junho de 2021, conforme o Calendário Escolar aprovado”, acrescenta o texto.

De acordo com a nota, a Universidade Federal Fluminense vem mantendo, com muita seriedade e compromisso, todas as suas responsabilidades institucionais diante dos desafios enfrentados no contexto de pandemia e de restrição orçamentária, e, da mesma forma, vem adotando estratégias para acompanhar os movimentos culturais, políticos e sociais que permeiam a sociedade brasileira.

A UFF diz que ainda não é possível saber quantas são as vagas não preenchidas e que isso só é possível com o fim da inscrição em disciplinas e após a matrícula. “Pontua-se, ainda, que uma eventual disponibilidade de vaga só ocorre em virtude de desistência de candidato classificado e também de não atendimento de requisitos previstos em edital, também por um candidato classificado, para ocupação de uma vaga – o que pode ocorrer em tempos diversos ou não compatíveis ao cronograma da seleção e ao calendário escolar”.

A instituição abrirá novas vagas no Sisu no segundo semestre, que também utilizará as notas do Enem 2020.

Fonte: Agência Brasil

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Destaque

Medicina UNIFASE/FMP recebe inscrições para o Vestibular

Além da prova, há possibilidade de ingresso usando a nota do ENEM.

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vestibular medicina unifase

Integrante do seleto grupo de Escolas Médicas do país com nota máxima no MEC e com acreditação SAEME pelo Conselho Federal de Medicina, o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) está com inscrições abertas para o vestibular do segundo semestre de 2024. Além da prova, há possibilidade de ingresso usando a nota do ENEM. O curso é um dos mais concorridos do país, atraindo estudantes de diferentes estados brasileiros, e já formou mais de 5 mil profissionais ao longo de sua história, iniciada há 56 anos. As inscrições devem ser feitas no site www.unifase-rj.edu.br.

Diretora geral da UNIFASE/FMP, Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves lembra que a formação técnica e humanística oferecida pela instituição dá aos alunos um olhar diferenciado na relação com os pacientes. “Temos como compromisso a formação de profissionais éticos e com olhar sensível ao outro. A prática no SUS traz esse diferencial. A vivência dos nossos estudantes, com supervisão de nossos professores e preceptores, no dia a dia do Hospital de Ensino Alcides Carneiro, que é o maior hospital da região, e também no nosso ambulatório escola e nos nossos postos de saúde, somada à qualidade do nosso corpo docente e da nossa infraestrutura, sem dúvida garante uma formação mais completa aos alunos”, detalha.

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Diretor da Faculdade de Medicina de Petrópolis o professor Paulo César Guimarães explica que a atuação multidisciplinar nas atividades práticas também permite uma experiência diferenciada aos estudantes da UNIFASE/FMP. “Nos cenários de prática, a integração dos futuros médicos com profissionais e estudantes de Enfermagem, Nutrição, Psicologia, Radiologia e Odontologia traz novas perspectivas e permite uma vivência mais ampla, que é retrato da realidade no mercado de trabalho”, frisa, lembrando que o reconhecimento nacional da instituição é resultado de um trabalho consistente para que os estudantes tenham sempre acesso à formação médica de qualidade, que gera impactos significativos na sociedade.

A UNIFASE/FMP oferece moderna infraestrutura integrada ao meio ambiente, proporcionando melhor qualidade de vida à comunidade acadêmica. “A formação de qualidade é crucial para assegurar que os médicos estejam adequadamente preparados para enfrentar os complexos desafios e as constantes mudanças na área da saúde. Oferecemos um currículo abrangente e atualizado, que busca promover o desenvolvimento de competências sólidas, aprimorando a capacidade de raciocínio crítico e incentivando os alunos à prática médica humanizada”, destaca a coordenadora do curso de Medicina da UNIFASE/FMP, professora Patricia Tavares.

Com a melhor avaliação do MEC e com qualidade atestada pelo Conselho Federal de Medicina, a UNIFASE/FMP é uma das poucas instituições do país com acreditação SAEME. No Brasil, apenas 10% das Instituições de Ensino Superior têm esse reconhecimento, sendo 4 delas no Estado do Rio. Hoje, 80% do corpo docente é composto por Mestres e Doutores, que acompanham de perto o aprendizado e o atendimento dos estudantes em todos os cenários de prática próprios e conveniados, da atenção primária à atenção especializada e intensiva.

Parcerias

Para proporcionar um ambiente propício à inovação e ao desenvolvimento humano e social, a UNIFASE/FMP dispõe de infraestrutura moderna, com o Centro de Inovação, Pesquisa e Atualização Cirúrgica (CIPAC); o Centro de Simulação Realística; o Laboratório de Medicina Regenerativa e o Laboratório de Pesquisa em Imunologia Básica e Aplicada.

Também mantém parcerias com instituições nacionais e internacionais a fim de realizar pesquisas, intercâmbios e estágios. Entre os parceiros estão a Fiocruz, o Laboratório Nacional de Computação Científica, o Instituto Cochrane do Brasil, a Marinha do Brasil, a Universidad Nacional de Quilmes, a Unidad Docente de Medicina Familiar y Comunidad Sectro II de Zaragoza, a Universidad de Sevila e a Universidade do Minho.

“Oferecemos parcerias com instituições de saúde reconhecidas, permitindo aos estudantes vivenciar diferentes áreas da Medicina e adquirir experiências enriquecedoras, inclusive intercâmbios. Nos comprometemos em fornecer aos estudantes o suporte necessário para que superem os obstáculos e alcancem seus objetivos”, finaliza o coordenador de Ensino da UNIFASE/FMP, professor Abílio Aranha.

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Destaque

Metade dos ingressantes na UNICAMP em 2024 veio de escolas públicas

O índice considera os matriculados em todas as modalidades de ingresso: Vestibular Unicamp, Enem-Unicamp, ProFis, Vestibular Indígena e Vagas Olímpicas.

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Quais são os cursos mais concorridos da Unicamp?

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) está divulgando os índices de inclusão social obtidos no ingresso 2024, nas diferentes modalidades existentes para entrar nos cursos de graduação da Universidade. O percentual de estudantes oriundos da rede pública aumentou de 50,1% (1.776 estudantes) para 50,8%, com 1.787 estudantes matriculados, de um total de 3.516 ingressantes em 2024. O índice considera os matriculados em todas as modalidades de ingresso: Vestibular Unicamp, Enem-Unicamp, ProFis, Vestibular Indígena e Vagas Olímpicas. O percentual de estudantes pretos e pardos matriculados também subiu ligeiramente, passando de 30% (1.019 matriculados) em 2023 para 30,5% em 2024, com 1.071 estudantes ingressantes, considerando todas as modalidades.

Os dados sobre os estudantes oriundos da rede pública apontam para uma consolidação, quando se observa o percentual obtido nos últimos anos: em 2022, o índice foi de 45,7% do total de matriculados; em 2021, de 47,5%; em 2020, de 45,4% e em 2019, o índice foi de 47,9%. O diretor da Comissão, José Alves de Freitas Neto, avaliou os índices como reflexo das medidas adotadas nos últimos anos pela Universidade, em suas modalidades de ingresso para a graduação, tais como adequação das provas e inclusão das novas formas de seleção, como o Provão Paulista, lançado pelo governo do estado de São Paulo em 2023 e que dispõe de 315 vagas na Unicamp. “O cenário das nossas politicas de inclusão mostrou uma estabilidade desejável, a partir das políticas que vêm sendo adotadas pela Unicamp nos últimos anos. Passada a pandemia, observamos que há, em relação aos matriculados de escola pública, um índice pouco maior que nos anos anteriores, de 50%, que é a meta da universidade”, disse José Alves.

Entre os candidatos isentos do pagamento da taxa de inscrição, que apresentam um perfil de vulnerabilidade socioeconômica, o índice de matriculados ficou em 14% contra 14,7% no ano anterior. O percentual considera as modalidades Vestibular Unicamp e Enem-Unicamp, para as quais é concedida a isenção da taxa, de acordo com o perfil dos estudantes. Nas modalidades Vagas Olímpicas, Vestibular Indígena e ProFis, as inscrições são gratuitas.

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De acordo com o diretor José Alves, as politicas de ação afirmativa são importantes para corrigir disparidades como, por exemplo, a proporção de estudantes do ensino médio matriculados em escolas públicas e particulares. “Apenas 15% dos estudantes estão em escolas particulares e os outros 85% em escolas públicas, percentual que não se reflete nas universidades públicas. A disparidade e a diferença entre as escolas tornam a concorrência desfavorável para estudantes da rede pública. Por isso é fundamental que a universidade pense políticas de ação afirmativa no ingresso”, defendeu José Alves.

Isenções – Ingresso 2025

Candidatos que atendam aos requisitos poderão solicitar isenção da taxa de inscrição, que valerá tanto para o Vestibular Unicamp 2025 como para a modalidade Enem-Unicamp 2025, a partir do dia 13 de maio. Os pedidos de isenção deverão ser realizados exclusivamente pela internet, na página da Comvest, até o dia 7 de junho. O envio da documentação necessária (que constará do Edital a ser publicado em breve) é feito também pela internet, no mesmo período. A lista de beneficiados será divulgada no dia 30 de julho.

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Último dia para pedir isenção da taxa de inscrição do Enem 2024

Os pedidos devem ser feitos pela Página do Participante, com o login único do Gov.br.

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Enem 2024

Termina hoje, 26, o prazo para pedir a isenção de pagamento da taxa de inscrição para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os pedidos devem ser feitos pela Página do Participante, com o login único do Gov.br.

Têm direito a fazer o Enem de graça os alunos matriculados no 3º ano do ensino médio em 2024, em escola pública, e quem fez todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada. Também podem ser beneficiados participantes do programa Pé-de-Meia, do Ministério da Educação, e alunos de famílias de baixa renda – com registro no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).

O estudante que teve isenção no Enem 2023, mas não compareceu aos dois dias do exame, e quer participar da edição de 2024 gratuitamente precisa justificar a ausência. O prazo para a justificativa também encerra em 26 de abril.

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O Enem é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (Prouni). Os resultados do Exame são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

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