Notícias dos Vestibulares e Enem
Saiba como se planejar para o Enem 2023
Esse plano deve ser individual e considerar momentos de lazer e certa flexibilidade para uma rotina sem comprometimento da saúde física ou mental.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) acontece anualmente e deixa estudantes ansiosos. Esse sentimento, em excesso, pode atrapalhar o planejamento de estudos para a prova, que conta com 180 questões e redação. Educadores do Grupo Salta Educação – maior holding de educação básica do país – recomendam a elaboração de um plano de estudos para que os candidatos alcancem seus objetivos acadêmicos. Esse plano deve ser individual e considerar momentos de lazer e certa flexibilidade para uma rotina sem comprometimento da saúde física ou mental.
Primeiramente, é importante que o aluno defina claramente quais são seus objetivos e entenda as características das provas do Enem. Ao definir essas metas, recomenda-se a realização de avaliações periódicas para monitorar o progresso dos estudos. Assim, o estudante poderá identificar seus pontos fortes e fracos e concentrar seus esforços nas áreas que precisam de mais atenção, garantindo um aprendizado efetivo e uma preparação adequada.
Dentre as regras de ouro para quem pretende ser bem sucedido no Enem, a necessidade de se planejar os estudos antecipadamente é uma das mais difundidas e legítimas. Existem diversos benefícios em se determinar quando, como e por quanto tempo as diferentes disciplinas, matérias e assuntos serão estudados. Dentre eles, a diretora pedagógica do Grupo Salta Educação, Christine Lourenço, destaca três:
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1) Aumento da produtividade: Ao se determinar os blocos de estudo aumenta-se não só o aproveitamento do tempo no relógio como também a qualidade desse tempo em termos de concentração. Nosso cérebro não fica concentrado por muito tempo em uma mesma atividade sem ter previsibilidade de término. Portanto, organizar o estudo em blocos de assuntos com tempo determinado e respeitando um tempo de pausa entre tarefas é essencial para a manutenção do foco atento. Uma dica interessante para quem pretende aplicar esse método de estudos conhecido como pomodoro é de necessariamente se levantar da cadeira nesses intervalos à medida que a movimentação física melhora a oxigenação cerebral o que, por conseguinte, maximiza a atenção focada e o desempenho estudantil.
2) Aumento do prazer em estudar: Nosso cérebro evoluiu no sentido de recompensar quando tarefas são concluídas. Portanto, dividir metas de estudos maiores em metas menores factíveis de serem concluídas é uma ótima forma de manter o sistema de recompensa ativado e, portanto, a associação do ato de estudar ao prazer em se sentir produtivo concluindo tarefas.
3) Associação de diversos tipos de aprendizado: É importante que os estudos não se limitem à leitura da matéria apenas. Os estudantes podem e devem diversificar as formas de estudos: leitura de texto, resumo do conteúdo, escrita de mapas mentais, resolução de exercícios, simulação de provas antigas… Quanto mais diversificadas (e mais ativas) as formas de estudo, melhor será a retenção do conhecimento por parte do estudante.
Para apoiar os alunos nesta etapa crucial da vida acadêmica, o diretor do Anglo São José dos Campos – escola do Grupo Salta – , Guilherme Fonseca, reuniu algumas dicas bem práticas de como os candidatos devem se planejar durante o ano para o exame:
- Para estudar sozinho, é preciso ter autodisciplina, mantendo o foco no planejamento. O estudante deve organizar seu material na mesa de estudos e evitar o uso de aparelhos eletrônicos e, consequentemente, a dispersão. E, também, escolher um local de estudos tranquilo, arejado e bem iluminado, evitando ambientes movimentados e barulhentos.
- Para otimizar o tempo de estudo, é importante cumprir o planejamento prévio e ter uma programação clara e realista, reservando o tempo adequado para cada conteúdo e disciplina.
- Organizar os períodos de estudos com pausas regulares, A medida ajuda a descansar a mente e recuperar a energia.
- Elencar as matérias e conteúdos prioritários e também ter conhecimento sobre a prova.
- Manter uma boa rotina de sono, momentos de lazer, manutenção do corpo e da saúde mental são necessários para bom resultado e também uma carga horária saudável para estudo. A prática diária de exercícios fortalece o funcionamento vital melhorando o processo de aprendizagem. Esses hábitos também contribuem para uma boa saúde mental.
- Para conciliar a rotina escolar com a preparação para o Enem, é importante que a rotina escolar esteja alinhada com essa preparação, e que o aluno compreenda que os conteúdos do Ensino Médio também são cobrados no Enem e nos vestibulares.
- Treinar com simulados, provas anteriores e exercícios sobre cada assunto.
- Estudar por horas seguidas pode ser contraprodutivo. O descanso é importante para a consolidação da memória.
- O candidato deve compreender que é um processo e não apenas o final do destino. É importante se sentir preparado para trabalhar a autoconfiança durante esse período preparatório, ou seja, ter seguido um programa de estudos bem estruturado ao longo do ano.
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Confira dicas para se sair bem na prova do Enem 2024
Coordenador do Curso Anglo, Madson Molina, dá orientações essenciais para garantir um desempenho de excelência
Com a proximidade das datas de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024, marcado para os dias 3 e 10 de novembro, os estudantes estão em contagem regressiva para um dos momentos mais importantes de suas trajetórias acadêmicas. Com dez horas e meia de duração no total, o Enem representa o principal caminho para o ingresso nas principais faculdades públicas e privadas do país, além de possibilidades em instituições de ensino superior estrangeiras.
Segundo Madson Molina, coordenador do Curso Anglo, recomenda que, nesta reta final, o candidato dê atenção especial aos conteúdos que não possui domínio, mas que tenham um histórico de incidências na prova. “Fazendo uma analogia com uma corrida de 400 metros, o momento da reta final é exatamente quando os atletas precisam se destacar e alavancar resultados. Da mesma forma, os estudantes precisam usar esse momento para conseguir estudar de maneira qualificada. Essa percepção de que falta pouco tempo é importante para que eles possam dar o seu máximo”, exemplifica.
De acordo com ele, um bom exercício mental para o estudante é imaginar que está em uma ponte e, ao olhar para trás, vislumbrar que a maior parte do trajeto já foi percorrida. “Falta pouco para concluir essa travessia e é justamente quando é necessário reforçar os estudos, o que, sem dúvidas, vai impactar no resultado das notas obtidas no Enem”, comenta o coordenador do Curso Anglo.
Cronograma de estudos eficiente
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Para que o estudante mantenha a motivação alta nos dias que antecedem a prova, o especialista recomenda que seja criada uma rotina a ser seguida à risca. Neste sentido, ter um cronograma de estudos é um ponto preponderante para conseguir utilizar os últimos dias de preparação de forma eficiente.
A primeira análise a ser feita, antes do criar esse planejamento, é sobre quais dias da semana o vestibulando se propõe a estudar. Depois, o indicado é checar quais são os períodos destinados ao estudo (manhã, tarde, noite). Posteriormente, como serão “fatiados” esses períodos, indicando o tempo exato de estudo para cada disciplina.
Recomendações para o dia da prova
Para o primeiro dia do Enem, com provas de Redação, Linguagens e Ciências Humanas, a dica é que o candidato comece a prova verificando o tema da redação e os textos de apoio, sem iniciar a escrita. “Assim, ao longo do exame, ele poderá ter insights e anotar suas ideias. Também poderá deixar para estruturar o conteúdo e passar a limpo, apenas quando faltar uma hora para o final da prova. Essa é uma dica importante porque, em vez de fazer a redação em apenas uma hora, ele terá cinco horas e meia para pensar e concluir a redação”, afirma Molina.
Para o segundo dia, que traz as provas de Matemática e Ciências da Natureza, uma orientação relevante é identificar as questões por seu nível de dificuldade (fáceis, médias e difíceis), colocando códigos do lado de cada uma (F, M e D). Segundo Molina, vale a pena priorizar as resoluções mais tranquilas, pois o Enem as valoriza no algoritmo de correção TRI (Teoria de Resposta ao Item).
Além disso, conforme destaca o especialista, para manter o foco durante a prova, é importante ter feito simulados com antecedência, acessando versões do exame de anos anteriores.
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Relações Internacionais PUC-SP: curso valoriza pesquisa desde a graduação
Aspectos positivos da experiência foram tratados por estudantes, ex-alunos e docentes da PUC-SP, durante “XXII Semana de Relações Internacionais 2024”
Desenvolver habilidades como objetividade e boa comunicação, interagir com outros internacionalistas, docentes e pesquisadores, participar de eventos científicos da PUC-SP e de outras instituições, preparar-se para o futuro, seja ele na carreira acadêmica ou no mercado de trabalho.
Estes foram alguns dos elementos positivos levantados por docentes, estudantes e ex-alunos da graduação em Relações Internacionais, ao realizar uma mesa de apresentação do programa de Iniciação Científica (IC) da PUC-SP. A atividade aconteceu na tarde de 24/9, no campus Monte Alegre, e integrou a XXII Semana de Relações Internacionais 2024, evento acadêmico realizado anualmente pelo Centro Acadêmico do curso, o CARI.
Coordenadora da mesa e orientadora de projetos de Iniciação Científica, a profa. Natália Mello considera interessante observar os resultados da experiência. “É um prazer acompanhar a evolução em quem participa, a maturidade acadêmica que o processo traz e o desenvolvimento que esta vivência produz em qualquer estudante e não só naqueles que pretendem seguir carreira na área de pesquisa”, afirma a docente.
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Autonomia compartilhada
A mesa sobre IC foi composta ainda por vários professores do curso de Relações Internacionais (RI) – o ciclo dura um ano e, ao final, os trabalhos são apresentados à comunidade. Todos foram unânimes em afirmar, assim como os alunos e ex-alunos que deram seus depoimentos, que a Iniciação Científica significa um importante momento de ganho de autonomia acadêmica e de fortalecimento para as muitas decisões que virão sobre caminhos profissionais.
“No curso de Relações Internacionais, os projetos de pesquisa dos estudantes estão inseridos em projetos mais amplos dos docentes, o que propicia, ao mesmo tempo, ganho de autonomia e inserção em grupos ou núcleos de pesquisa com interesse comum. Ou seja, há um aprofundamento no contato com o mundo acadêmico”, ressalta a prof. Natália.
Coordenadora da graduação em Relações Internacionais, a profa. Luiza Mateo também celebra a oportunidade de realizar atividades que vão além do espaço da sala de aula. “Essa experiência de formação é fundamental para os alunos, contribuindo para a produção e compartilhamento de conhecimento tanto na Universidade quanto fora dela. Assim, fortalecemos o tripé ensino, pesquisa e extensão, sempre promovendo o protagonismo estudantil. Um exemplo disso é a própria Semana de Relações Internacionais, organizada pelos alunos e pelo Centro Acadêmico, com o apoio da coordenação e dos professores, que em 2024 apresentou diversas atividades, incluindo mesas-redondas, minicursos e cinedebates”, afirma a coordenadora.
Conheça a experiência de três estudantes que realizaram projetos de Iniciação Científica
♦ Ceres Cotosky Ferreira
Tema da IC: A articulação entra a AIFLD e instituições governamentais estadunidenses no Chile: da infiltração nos sindicatos chilenos à derrubada de Allende (1970-1973)
Orientadora: profa. Natália Mello
Ciclo 2022-2023
“Aproveitem todas as oportunidades que a PUC-SP propicia. Este é o meu primeiro recado. Quanto à IC, é algo que vai muito além de produzir um trabalho para uma disciplina porque é se aprofundar em um tema que você escolheu. Entre as habilidades que mais desenvolvi estão a objetividade, porque tive que aprender a selecionar as informações que interessavam para o meu estudo, e a comunicação, porque tive que solicitar documentos primários, que estavam sob a guarda de órgãos e instituições externos. Mais um ponto positivo da experiência é que ela nos traz uma sociabilidade no ambiente acadêmico, quando participamos de eventos da área, com pesquisadores de graduação e pós-graduação. No meu caso, ela ainda tornou meu currículo mais interessante para pleitear o intercâmbio internacional que fiz no semestre passado.”
♦ Felipe Jukemura, internacionalista formado pela PUC-SP
Tema da IC: A cooperação internacional para o desenvolvimento, a cooperação Sul Sul e a Agenda 2030
Orientador: prof. Laerte Apolinário Júnior
Ciclo 2020-2021
“A realização da IC me permitiu treinar uma série de habilidades e obter um aprofundamento dos temas que me interessam de uma maneira que não seria possível somente durante as aulas regulares. Ao longo do processo, fui a eventos acadêmicos interdisciplinares fora da PUC-SP e publiquei, em conjunto com meu orientador, um artigo na plataforma Global Policy. A IC me ajudou a me entender como internacionalista e como pesquisador, tanto que me ajudou na candidatura para o mestrado que realizei na Science Po, em Paris. Mesmo hoje, em meu trabalho à frente da área de finanças verdes, consigo conectar e trazer muito do que aprendi durante a minha pesquisa de iniciação científica”.
♦ Mariana Almeida Martini
O Brasil em uma aliança transnacional anti gênero? Uma análise sobre a interação entre política doméstica e externa durante o governo Bolsonaro
Orientador: prof. Arthur Murta
Ciclo 2023-2024
“Estou no sétimo semestre e a IC foi uma das coisas mais importantes que eu fiz durante a graduação. Considero a experiência muito interessante não apenas para quem pensa em seguir carreira acadêmica, até porque é muito cedo para termos essa certeza. Na minha pesquisa, aprendi sobre ferramentas e plataformas de pesquisa, como o Portal da Transparência e a Lei de Acesso à Informação. Percebi como esses instrumentos são importantes porque tive a chance desse contato mais aprofundado com eles. Foi algo que me ajudou muito, não só para a atual pesquisa, mas também para o futuro, pensando em estágios e em futuras experiências profissionais ou acadêmicas. Os desafios que a IC coloca são importantes para toda uma carreira. Você não troca experiências somente com seu orientador, mas com outras pessoas ativas na área de pesquisa, com observatórios, com grupos de pesquisa. É um projeto que dá pra ser leve, porque é muito agregador e dura um ano, ou seja, dá para fazer uma pesquisa bem construída, aos poucos.”
Vestibular PUC-SP 2025
As inscrições para o Vestibular de Verão 2025 estão abertas, clique aqui.
Saiba mais sobre o curso de Relações Internacionais.
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São Judas promove aula grátis de Redação para o Enem 2024
O encontro, voltado à preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), será realizado online nesta quinta (31/10), às 19h.
A São Judas promoverá nesta quinta-feira, dia 31, o “Aulão do Enem”, focado na preparação para a Redação da prova, com o professor Jairo Postal. Com mais de 35 anos de experiência, docente na instituição e doutorado em Letras, Postal é uma referência no ensino da redação. Autor de diversos livros, ele é reconhecido por sua habilidade em tornar o processo de escrita mais acessível para os estudantes.
O encontro, voltado à preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), será realizado online, às 19h.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site do Aulão do Enem. O evento oferece uma oportunidade para os candidatos ao Enem aprimorarem suas habilidades e se familiarizarem com as demandas da prova.