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Dicas de Preparação

O vestibular é justo?

Mesmo não sendo a forma mais justa de avaliação, veja porque o vestibular ainda é necessário

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Mesmo não sendo a forma mais justa de avaliação, veja porque o vestibular ainda é necessário

30/11/2006

Por Nelson Fukuyama

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A partir deste mês, quando se inicia a realização das provas dos vestibulares mais disputados do País, volta à pauta a discussão sobre a funcionalidade do vestibular, como método de seleção, e também de sua metodologia de avaliação dos conhecimentos dos alunos.

Como esses dois pontos são muito distintos, apesar de estarem diretamente relacionados, vou abordá-los separadamente.

Nossa experiência de seis anos, atendendo e orientando pré-universitários através de nosso portal sejabixo!, nos mostra que, mesmo não sendo a forma mais justa, o vestibular ainda é necessário, pelo menos para as instituições que têm uma grande procura de candidatos. Explico. Dentro de um cenário onde a cada ano milhões de estudantes em todo o País deixam o Ensino Médio e partem em busca de uma vaga no ensino superior cuja oferta atende apenas alguns milhares, fica realmente difícil definir e adotar um método que possa atender e agradar a todos. Parece que não existe, pelo menos até o momento, um método melhor de selecionar estudantes para ingresso no ensino superior, senão submeter os candidatos a avaliações rigorosas, contemplando aqueles que obtêm melhor pontuação em um exame aplicado de forma igual para todos os candidatos. Não se deve esquecer que o Vestibular tem o mesmo objetivo de qualquer processo de seleção: selecionar os melhores candidatos. E isso deve ser considerado tanto pelas instituições de ensino superior públicas ou privadas como uma questão de manter a qualidade do seu ensino superior.

Possivelmente é graças a esse cenário que o Vestibular seja visto como um sistema injusto. Afinal, como os melhores candidatos são contemplados, automaticamente é favorecido quem teve mais chance de se preparar – neste caso os alunos de escolas particulares e de cursinhos preparatórios – e é eliminado quem teve acesso ao ensino mais fraco, ou que não teve condições de se preparar.

A propósito, dia desses ouvimos de um professor, que participou como coordenador de uma das primeiras comissões do vestibular de uma importante universidade paulista, que quando estavam escolhendo o método de vestibular para ser adotado pela sua instituição, alguém sugeriu que todo o processo seletivo fosse feito na base de sorteio. Foi uma brincadeira. Mas, que poderia ser uma solução para o grande problema do vestibular. Ficariam eliminados todos os problemas de injustiça tanto para a instituição quanto para os candidatos. O estudante não precisaria mais se matar de estudar durante o ano, já que tudo seria definido por um sorteio.

Mas analisando bem, será que é das universidades a responsabilidade de corrigir um problema geral do ensino no Brasil? Acredito que não, mesmo assim elas têm se preocupado em diminuir essa desigualdade entre os candidatos, oferecendo isenção da taxa de inscrição para os candidatos carentes, implantando programas de ação afirmativa – bonificando candidatos oriundos de escolas públicas e até mesmo separando uma porcentagem de suas vagas e realizando o vestibular com o sistema de cotas raciais.

Agora, será que o Vestibular de fato é o método mais apropriado para medir os conhecimentos dos candidatos? Será que ele premia o conhecimento ou a capacidade dos candidatos em decorar fórmulas?

Muitos candidatos reclamam pelo fato de que o conteúdo pedido nos exames não tem aplicação nenhuma na prática, e possivelmente não terá na futura vida universitária. É muito conteúdo inútil, dizem, que poderia ser poupado nesta fase da vida do estudante.

Outro dia ouvimos de um professor, em palestra, que certamente se os professores universitários e profissionais de destaque em suas áreas de atuação tivessem que passar pelo vestibular, eles não seria aprovados. O motivo: a enormidade de conteúdo inútil solicitado nos exames. Segundo ele, os professores não seriam capazes de lembrar detalhes específicos das disciplinas, mesmo sendo mestres, doutores e especialistas nas suas área

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TOP 5 estratégias dos aprovados em Medicina

Alunos mostram estratégias que fizeram a diferença para aprovação no vestibular de medicina

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4 dicas para quem irá prestar vestibular de inverno em 2024

Medicina é um dos cursos mais concorridos nos vestibulares, de acordo com o estudo de Demografia Médica no Brasil, conduzido pela Faculdade de Medicina da USP, somente em 2023, 963 mil pessoas concorreram a aproximadamente 47 mil vagas para medicina no Brasil, e para isso muitos candidatos cumprem uma longa jornada de estudo para conseguir a sonhada vaga no curso.

Após a pandemia, o estudo online se tornou uma realidade e muitos estudantes utilizam a internet para se preparar, e aqueles que sabem utilizar bem essa ferramenta têm conseguido ótimos resultados nas provas. Segundo uma pesquisa recente do Google, em parceria com a empresa Educa Insights, aulas semipresenciais e EADs são as favoritas em diferentes níveis: graduação (64%), pós-graduação (75%), cursos livres (75%) e idiomas (63%).

“O ensino online é uma realidade no Brasil, a internet trouxe um acervo enorme de informações para aqueles que querem ingressar em uma faculdade principalmente no curso de medicina” diz Michel Arthaud, professor de Química e diretor da Plataforma Professor Ferretto – canal 100% online com foco na preparação para o Enem e vestibulares.

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Por isso, Arthaud convidou 5 alunos da Plataforma Professor Ferretto, que foram aprovados em medicina em diversas faculdades do Brasil para dar dicas preciosas que fizeram diferença em suas preparações aos novos tentantes.

Método de estudo

O estudante de medicina Raimundo Neto, 20, foi aprovado em quatro universidades de medicina: UFC, UECE, UNIFOR e UNICHRISTUS, e se preparou durante três anos até conseguir a aprovação no vestibular. Durante o segundo ano de estudos, ele percebeu que não estava obtendo os resultados esperados e decidiu mudar o seu método. “Antes de começar a me preparar novamente, comecei a procurar estratégias eficazes no meu estudo, para identificar o que estava fazendo de errado. Depois disso, comecei a montar cronogramas semanais e diários para otimizar a minha preparação para o vestibular” , relembra.

Simulados

Estudar junto com outras pessoas ajuda muito no processo. Diogo Prestes, 24, que foi aprovado na UERJ conta que, durante um tempo, estudou junto com um amigo que também queria entrar em Medicina. “Meu amigo sugeriu fazermos simulados juntos, e, durante um ano, fazíamos alguns simulados por semana para se preparar. Eu tive um desempenho melhor naquele ano por conta desse apoio, além do amplo acesso a materiais didáticos como gráficos, resumos, e às aulas online, que têm a praticidade de ficarem gravadas, caso não consiga acompanhar em tempo real”, diz.

Sem redes sociais

A mineira Maria Eliza Munhoz, que aos 18 anos conquistou o 1° lugar em Medicina na UFTM – Universidade Federal do Triângulo Mineiro – , um dos vestibulares mais concorridos de Minas Gerais conta que, durante o período de preparação, não usava as redes sociais, “Quando decidi que meu foco era entrar na faculdade, desinstalei minhas redes sociais como Instagram e TikTok. Usava apenas periodicamente, para distração e lazer, e evitava ao máximo ver vídeos ou posts sobre Vestibular, porque quando usava era realmente para distrair um pouco a cabeça e relaxar “, conta.

Foco na teoria

A estudante carioca Ana Clara Oliveira, 23, aprovada em Medicina pela UERJ, conta que é importante ter conhecimento teórico antes de estudar questões “Estudava em escola pública e percebi que a base estava muito fraca, então durante dois anos do meu preparado do vestibular corri atrás das matérias que não tive durante a escola, e só em 2023 – ano da aprovação – foquei nas questões porque já tinha uma boa base” relembra.

Redação

A redação do Enem é a parte mais temida por muitos estudantes, Leticia Fernandes, 20, estudante de medicina da UFG, atingiu nota mil na redação. Leticia buscava se atentar a teoria da redação “Pode parecer estranho, mas a redação tem teoria, ela é 30% baseada em elementos além do desenvolvimento, então buscava sempre responder na redação o o que, quem, porque e como”, explica “Sempre no final revisava e claro tinha o meu repertório coringa na redação”.

Para o seu repertório ela usava somente um, que era do sociólogo Thomas Hobbes “O Estado deve garantir o bem-estar social”, além disso a estudante aconselha usar outras coisas do cotidiano para complementar “Usar livros e séries para complementar o desenvolvimento da redação é muito bom, algo que está inserido na sua vida e faz sentido para a redação” finaliza.

Veja aqui outros vestibulares de medicina com inscrições abertas!

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Qual a diferença entre o vestibular e Enem?

Para quem está pensando em ingressar no ensino superior, o vestibular e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são as duas principais formas de avaliação.

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Para quem está pensando em ingressar no ensino superior, o vestibular e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são as duas principais formas de avaliação. Você sabe qual é a diferença entre o Vestibular e o Enem?

Formato e Conteúdo: O vestibular é específico de cada instituição e pode variar em formato e conteúdo. Já o Enem é uma prova padronizada aplicada em todo o país, com questões de múltipla escolha e uma redação.

Abrangência: O vestibular é geralmente utilizado por universidades específicas para seleção de seus candidatos, enquanto o Enem é utilizado por diversas instituições, tanto públicas quanto privadas, como critério de seleção.

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Periodicidade: O vestibular pode ser realizado uma ou mais vezes por ano, dependendo da instituição, enquanto o Enem é aplicado uma vez por ano, em datas específicas estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC).

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Use o método Pomodoro para turbinar sua preparação para o Vestibular

O Método Pomodoro é projetado para melhorar a produtividade e a concentração, dividindo o trabalho em intervalos de tempo curtos e definidos.

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Método Pomodoro

O método Pomodoro é uma técnica de gestão de tempo desenvolvida por Francesco Cirillo no final dos anos 1980. Ele é projetado para melhorar a produtividade e a concentração, dividindo o trabalho em intervalos de tempo curtos e definidos, separados por breves pausas. Essa técnica pode ser muito útil para os estudantes que estão se preparando para encarar o Enem e os Vestibulares. Aqui está um resumo do método:

  • Defina uma tarefa a ser realizada: Escolha uma atividade específica que deseja realizar, pode ser uma atividade como leitura ou resolução de exercícios.
  • Defina o temporizador para 25 minutos: Este período de tempo é conhecido como um “Pomodoro”. Durante esse tempo, você se compromete a se concentrar exclusivamente na tarefa escolhida.
  • Trabalhe na tarefa até o alarme tocar: Dedique-se completamente à atividade escolhida, evitando distrações.
  • Faça uma pausa curta: Após completar um Pomodoro, faça uma pausa de 3 a 5 minutos. Use esse tempo para relaxar, levantar-se, esticar ou fazer qualquer coisa que ajude a descontrair.
  • A cada quatro Pomodoros, faça uma pausa mais longa: Após completar quatro Pomodoros consecutivos, tire uma pausa mais longa, de 15 a 30 minutos. Isso ajuda a revitalizar a mente para a próxima sessão de estudo ou trabalho.
  • Repita o processo: Continue a alternar entre períodos de trabalho focado e pausas até concluir suas tarefas.

Este método é eficaz por algumas razões:

Foco intensificado: A técnica Pomodoro promove períodos curtos de trabalho intenso, o que pode aumentar a concentração e reduzir a procrastinação.

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Gestão do tempo: Dividir o trabalho em intervalos definidos ajuda a administrar o tempo de forma mais eficaz, permitindo que você avalie melhor quanto tempo leva para concluir determinadas tarefas.

Redução da fadiga mental: As pausas regulares ajudam a evitar a exaustão mental, permitindo que você mantenha um nível constante de produtividade ao longo do dia.

Melhora da consistência: Ao estabelecer um ritmo regular de trabalho e pausas, você pode criar uma rotina mais consistente e sustentável para o seu dia.

O método Pomodoro pode ser adaptado para se adequar às suas necessidades individuais, mas a estrutura básica de trabalho concentrado seguido por pausas regulares permanece fundamental para sua eficácia.

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