Notícias dos Vestibulares e Enem
Cerca de 15% das instituições de ensino superior têm avaliação insuficiente
Os dados são do Índice Geral de Cursos (IGC) de 2015,

Os dados são do Índice Geral de Cursos (IGC) de 2015,
09/03/2017
Cerca de 15% das instituições de ensino superior tiveram índices de avaliação considerados insuficientes pelo Ministério da Educação (MEC). Os dados são do Índice Geral de Cursos (IGC) de 2015, divulgados ontem (8). O índice leva em consideração o desempenho dos estudantes, a infraestrutura, formação dos professores e ainda indicadores da pós-graduação.
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Na avaliação da presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, o IGC de 2015 “não indica uma melhoria significativa das instituições avaliadas. Temos um mesmo patamar de qualidade.”. O IGC vai de 1 a 5, sendo 1 e 2 considerados insuficientes. Nesse ano, 0,4% das instituições obtiveram o índice 1; 14,4%, 2; 67%, 3; 16,6%, 4; e, 1,1%, o índice 5. Outras 0,4% ficaram sem conceito devido a mudança de metodologia ou problemas na aplicação do exame.
As instituições públicas obtiveram desempenho melhor que as privadas nos índices; 28% obtiveram conceito 4 e 4,9% conceito 5. Entre as particulares, essas porcentagens foram respectivamente 15% e 0,6%.
A pasta divulgou também o chamado Conceito Preliminar de Curso (CPC) que, em 2015 avaliou os cursos de graduação de administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, jornalismo, publicidade e propaganda, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, teologia e turismo. Além dos cursos tecnológicos de comércio exterior, designs de interiores, moda, gráfico, gastronomia, de gestões comercial, qualidade, recursos humanos, financeira, pública, logística, marketing e processos gerenciais.
Entre os cursos, 0,3% tiveram o conceito 1 e 11%, 2, considerados insuficientes. Outros 57,7% obtiveram o conceito 3; 26,5%, 4 e 1,2%, 5. Considerados os cursos, as instituições particulares superaram em porcentagem as públicas com o conceito máximo, 1,4% obtiveram conceito 5 contra 0,4%. Com avaliação 4, as públicas superaram as privadas, com 32,9% dos cursos avaliados contra 25,5% das particulares.
“Como educadora, qualquer percentual que se apresente abaixo da média é preocupante para quem faz uma educação de qualidade, que deseja isto como objetivo de Estado e nação”, avalia Mariangela Abrão, coordenadora-geral substituta de Controle da Qualidade da Educação Superior do Inep. Ela destaca que nos últimos anos houve um aumento no número de pessoas que fazem o ensino superior e que, após a expansão, é necessário melhorar a qualidade.
Nessa edição, foram avaliados 8.121 cursos de 2.109 instituições de ensino. Foram inscritos 549.487 concluintes e 447.056 participaram da avaliação.
Entenda os indicadores
Anualmente o Inep avalia o ensino superior por meio de uma série de indicadores. Um deles é o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), aplicado aos estudantes concluintes do ensino superior. A cada ano um grupo diferente de curso é avaliado. A cada três anos, todos os cursos são apreciados.
Além das provas do Enade, os estudantes respondem a um questionário sobre condições socioeconômicas e sobre o curso e a instituição. O questionário contém, por exemplo, questões sobre infraestrutura e condições de ensino e aprendizagem. Tanto as provas do Enade quanto o questionário são obrigatórios para os concluintes dos cursos avaliados, que ficam impedidos de receber o diploma caso deixem de fazer o exame sem justificativa.
O CPC é calculado com base principalmente no desempenho dos estudantes Enade, nos dados obtidos por meio do questionário do estudante e nos dados dos professores obtidos no Censo da Educação Superior. São considerados por exemplo, o número de mestres e doutores na instituição, bem como as condições de trabalho.
O IGC é calculado com base no CPC e em avaliações dos cursos de pós-graduação feitas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Para que todos os cursos da instituição sejam considerados, o cálculo é feito com base nos três últimos CPCs.
Tanto o CPC quanto o IGC são distribuídos em conceitos de 1 a 5, por meio da chamada curva de Gauss – gráfico de distribuição normal de um determinado conjunto de dados e representa uma função que possui propriedades peculiares -. A faixa 3 é definida pelo Inep como a média. Os cursos que mais se distanciam da média seja para cima ou para baixo são distribuídos nos demais conceitos.
Qualidade
Devido aos mecanismos de cálculo e a distribuição na curva de Gauss, Mariangela explica que os conceitos não dizem se os cursos e instituições são ou não de excelência, apenas permite uma comparação entre os mesmos. Um curso que obtém conceito 5 é apenas um curso que se distancia positivamente da média. “Poderia se tratar apenas de um menos pior dos cursos.”
Segundo ela, o Inep, em conjunto com educadores e especialistas, busca formas de melhorar os índices. A intenção é que as questões do Enade tenham uma mesma matriz de dificuldade, o que vai permitir a comparação dos exames de um ano em relação a outro – o que atualmente não é possível – e que sejam estabelecidos critérios mais claros para que uma instituição ou curso receba conceitos máximos ou mínimos.
Os novos critérios deverão ser desenvolvidos ao longo de 2017 e poderão ser aplicados nas avaliações de 2018.
Fonte: Agência Brasil
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Uerj recebe pedidos de isenção da taxa do 1º Exame de Qualificação do Vestibular Estadual
Começa hoje, 13, o pedido de isenção da taxa de inscrição do 1º Exame de Qualificação do Vestibular Estadual 2026 da Uerj.

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Confira as condições e a documentação exigida no Edital de isenção, disponível no portal do Vestibular.
Para solicitar isenção da taxa de inscrição do 1º Exame de Qualificação do Vestibular Estadual 2026, o candidato deverá:
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a) atender à condição de carência socioeconômica definida como renda bruta média mensal familiar menor ou igual a 1 (um) salário mínimo nacional vigente;
b) ter concluído ou estar cursando o último ano do ensino médio.
INFORMAÇÕES SOBRE O VESTIBULAR 2026
1º EXAME DE QUALIFICAÇÃO – Datas importantes:
Solicitação de isenção da taxa de inscrição: 13 a 17/03/2025
Procedimentos de inscrição: 15/04 a 06/05/2025
Palestra do livro: 27/05/2025
Data da prova: 08/06/2025
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Vestibular Univesp 2025 aceita inscrições até 7/4
O Vestibular Univesp 2025 oferece 22.935 vagas, destinadas a 432 polos, de 373 municípios (capital, interior e litoral).

A Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI), está com as inscrições abertas para 22.935 vagas do Vestibular anual 2025, destinadas a 432 polos, de 373 municípios (capital, interior e litoral).
São oferecidos nove cursos gratuitos: Letras, Matemática e Pedagogia (Eixo de Licenciatura), Ciência de Dados, Engenharia de Computação e Tecnologia da Informação (Eixo de Computação), e Administração, Engenharia de Produção e Tecnologia em Processos Gerenciais (Eixo de Negócios e Produção).
As inscrições terminam no dia 07/04/25, às 23h59, e devem ser feitas pelo site: vestibular.univesp.br. O custo da inscrição é de R$ 47,50.
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Para participar, não há limite de idade, basta ter concluído o ensino médio ou com o término previsto até o período da matrícula. No preenchimento da ficha de inscrição, os candidatos devem cumprir todas as etapas previstas, responder o questionário socioeconômico, indicar o CPF e seus dados pessoais. Também será possível, caso queiram, fornecer os números de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de 2022, 2023 e 2024, para que os resultados sejam considerados na prova objetiva e integrados à nota final. No vestibular, também haverá o Sistema de Pontuação Acrescida para Pretos, Pardos e Índios (PPI) e para alunos que estudaram o Ensino Médio em escolas públicas.
A prova (objetiva e redação) ocorrerá no dia 18/05, às 13h, e os locais oficiais serão divulgados no dia 09/05, a partir das 10h.
O início das aulas está previsto para o final de julho de 2025. Neste ano, a Univesp ofertou ainda 2.631 vagas para o Provão Paulista. Os aprovados também ingressam em julho.
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UFPR antecipa provas do vestibular 2026
A medida visa adequar o vestibular ao calendário letivo de 2026, que será iniciado mais cedo que o de 2025.

A prova da primeira fase do Vestibular 2026 da Universidade Federal do Paraná (UFPR) será aplicada no dia 5 de outubro e as da segunda fase, nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro deste ano. As datas foram aprovadas pelo Conselho de Ensino e Pesquisa (Cepe) da universidade, em reunião nesta quinta-feira (27).
A primeira fase foi antecipada em 15 dias em relação à data da prova do Vestibular 2025, confirmando assim a alteração ad referendum prevista na Resolução 7/25 do Cepe, publicada no dia 3.
De acordo com o Núcleo de Concursos (NC), responsável pela organização do processo seletivo, a medida visa adequar o vestibular ao calendário letivo de 2026, que será iniciado mais cedo que o de 2025. Este ano, as aulas começam no dia 10 de março; no ano que vem, terão início em dia a ser definido no calendário acadêmico.
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O NC informa que, dessa maneira, será possível fazer as chamadas complementares do vestibular a tempo de os aprovados cumprirem pelo menos 75% de frequência às aulas — mínimo exigido para evitar a reprovação por faltas.
As inscrições para o Vestibular 2026 poderão ser feitas no período de 9 de abril a 6 de junho.