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Dicas para melhorar o processo de aprendizagem da gramática do inglês
Confira algumas dicas para melhorar o processo de aprendizagem e maximizar o seu potencial na hora de aprender inglês.
Conhecer a gramática do idioma que você está aprendendo sempre ajuda no processo de compreensão da língua, porém, ao contrário do que muitas pessoas pensam, tentar apenas decorar toda parte teórica não é o melhor caminho para compreender, escrever e falar em um idioma que não seja o nosso português.
No caso do inglês, há algumas dicas bem interessante para melhorar o processo de aprendizagem e maximizar o seu potencial na hora de aprender essa língua.
Começar apenas pela gramática não é um bom negócio
É preciso contextualizar um pouco sobre o significado prático da gramática para entender melhor sobre este tópico. Em bom português, a gramática coloca em papel todas as nuances e regras de um determinado idioma. Ou seja, ela retrata o lado prático da língua.
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Da mesma forma que a parte prática do idioma veio antes da teórica, um iniciante na língua inglesa não precisa ficar abitolado na gramática quando o mesmo é iniciante.
Ao iniciar o caminho rumo ao domínio desse idioma, o ideal é fazer com que a gramática seja aprendida de maneira indireta. Isso significa que o aluno tem que entender o conceito e o significado de “my name is” antes de mergulhar nos livros para formular essa frase.
O método assimil pode ser interessante em determinados casos
Se o aluno estiver com dificuldade de aprender o lado gramático da língua, uma maneira interessante de tornar o processo mais prazeroso é através do método assimil.
Criado na França, esse método faz com que o aluno aprenda a gramática de maneira indireta. Por exemplo, nele os diálogos são bilingues e estão em inglês e, posteriormente, em português. Dessa maneira, é possível conhecer e aprender os padrões de linguagem, assim com o vocabulário — e sem muito esforço ao comprar o inglês e a tradução, pois há explicações gramaticais no rodapé.
Além disso, o método também dispõe de áudio junto à leitura, o que ajuda a compreender melhor a palavra falada no idioma inglês e tudo isso é carregado de exercícios bem práticos.
Quando há um conhecimento básico da prática, a leitura de textos em inglês ajuda bastante
Estar sempre em contato com a leitura só traz ótimos benefícios e o mesmo vale quando o aluno está aprendendo inglês. Ao tentar entender mais profundamente a gramática, é muito bom ter um ritmo de leitura diária de textos nesse idioma.
Uma dica importante é focar em assuntos que você gosta para assim ter mais interesse nos textos. Foque em aprender palavras, entender como as sentenças e os parágrafos são formados e sempre pesquise o que você não compreender para desvendar o significado de tal colocação.
Não fique preso às antiguidades
Dicionários de papel e livros antigos estão longe de serem as opções disponíveis para aprender inglês e, consequentemente, se aprofundar na gramática.
Nos dias atuais, o que menos falta são artigos atualizados, vídeos, audiobooks, cursos para diferentes níveis e até mesmo podcasts sobre o assunto. Portanto, a internet facilita bastante o processo de aprendizado e não ficar preso às antiguidades só vai trazer benefícios.
Pratique, erre e melhore através disso
A resposta de como aprender inglês não é simples, mas é possível facilitar o processo através de técnicas interessantes e já comprovadas por profissionais da área. Rosangela Souza, fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas, tem algumas dicas relacionadas ao tema. Para ela, o cérebro aprende mais rápido quando fazemos perguntas, assim como tendemos a processar mais rápido novos idiomas ao entender os reais significados (não apenas decorar) por trás das palavras e frases.
Aprender gramática não acontece da noite pro dia, portanto, é um processo que demanda esforço e determinação do aluno, que precisa entender que compreender essa parte do idioma requer resiliência para chegar ao nível pretendido.
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Redação
Na redação do Enem 2024, os participantes tiveram que dissertar sobre os “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”.
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Professores analisam tema da redação do Enem 2024
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O domingo seguinte ao feriado de Finados foi marcado pelo primeiro dia do Enem 2024, previsto para receber mais de 4,3 milhões de estudantes em todo o Brasil para as provas de linguagens e ciências humanas, além da redação.
Com o tema “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”, a redação trouxe uma discussão urgente e complexa, segundo o doutor em Educação Histórica e professor no Curso e Colégio Positivo, Daniel Medeiros. “O tema da redação envolve uma discussão mais ampla, que é o da construção da identidade nacional que, no caso do Brasil, implica o problema da luta contra o racismo”, afirma.
Medeiros cita dois autores e dois argumentos para o tema. Primeiro, a questão do apagamento histórico e cultural – que, segundo ele, está entre os maiores desafios para a valorização da herança africana no Brasil. “Ele se manifesta principalmente na forma como a história do país é ensinada nas escolas, como afirma a historiadora Lilia Schwarcz, uma autora reconhecida nacionalmente por seus estudos sobre o racismo. Ela explica que a história do Brasil é contada sobre a perspectiva dos vencedores, que oculta a contribuição dos povos africanos na formação da nossa identidade – exceto por aqueles estereótipos, como a dança, a música e a gastronomia. E que esses estereótipos, inclusive, contribuem para perpetuar os preconceitos”, relata o educador.
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Para ele, outra questão importante que poderia ser abordada como argumento é o racismo institucionalizado como obstáculo à valorização da herança africana. “As desigualdades, que são evidentes e se manifestam em diversas áreas, como por exemplo no trabalho, principalmente na ocupação de cargos de destaque”, lembra o professor. Em abril de 2024, um estudo realizado pela Indique uma Preta, consultoria especializada em Diversidade & Inclusão, e a Cloo, empresa de investigação e consultoria comportamental, revelou que apenas 8% dos autodeclarados pretos e pardos ocupam cargos de liderança no ambiente em que trabalham.
A maioria da população brasileira é formada por pessoas negras: 56%, segundo dados atualizados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Brasil é o país com a maior população negra fora da África em números absolutos. No entanto, essa população está sub-representada em todos os âmbitos da vida social. Isso acontece porque, embora haja igualdade jurídica, há mecanismos informais de discriminação que filtram o seu acesso a oportunidades, qualificação e esferas de decisão. “Tudo isso é fruto de um longo processo histórico de discriminação – e eu citaria aqui Gilberto Freyre, um nome importante da sociologia, que diz que a miscigenação brasileira não eliminou o racismo, só o tornou mais sutil”, pontua Medeiros.
Outra característica importante da prova do Enem é a proposta de intervenção. Para Medeiros, uma sugestão interessante seria a implementação do estudo da história e cultura afro-brasileira de maneira crítica e aprofundada nas escolas brasileiras, algo que já é obrigatório no país, mas não é cumprido. “Não para reforçar os estereótipos e preconceitos, mas para combatê-los”, enfatiza.
Não surpreendeu
De acordo com a professora de Redação do Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR), Kayanna Pinter, o tema da redação deste ano é extremamente importante e que, constantemente, deve ser revisitado, pois faz parte de uma herança nacional que ainda hoje constrói a visão de mundo do brasileiro. “Além disso, um tema do qual os jovens precisam ter conhecimento para não repetir erros do passado. Em cada argumento, em cada proposta de intervenção, a partir do tema dado pela redação, é possível uma reflexão que leva à mudança social”, destaca.
Segundo ela, em termos de estrutura do tema, de palavras distratoras e de recorte, pode ser considerado um tema semelhante a outros já cobrados em outros anos. “Não diferente do que já esperávamos e trabalhamos durante todo o ano”, afirma.
Para a professora de Redação do Colégio Positivo e assessora pedagógica de Redação no Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento (CIPP) da Rede de Colégios Positivo, Candice Almeida, o debate vai ajudar a refletir sobre a importância de reconhecer a contribuição africana, de valorizar essa contribuição, na formação da identidade cultural do Brasil. “É um tema que está alinhado ao debate atual de diversidade cultural, de combate ao racismo. Tem até uma lei de 2003 que determina a inclusão da história e da cultura afro-brasileira no currículo escolar”, aponta.
Como repertório, Candice indica que os candidatos poderiam trazer, por exemplo, Castro Alves, em O Navio Negreiro; e Carolina Maria de Jesus, em O Quarto de Despejo. “Inclusive, muitas bancas usam o livro dela como leitura obrigatória”, adiciona. Segundo ela, os candidatos poderiam trazer algumas legislações também: “a própria lei que obriga a estudar a cultura afro-brasileira nas escolas, a lei de igualdade racial, a lei de condenação ao racismo, sempre lembrando que se deve falar das contribuições e dos desafios para essas contribuições”, pontua.
Dificuldades
Para Candice, a maior dificuldade na prova de Redação com o tema proposto, pode ter sido o repertório. “Apesar de já termos uma legislação que obrigue o estudo da cultura africana nas escolas, muitos estudantes ainda têm pouco contato com esse conteúdo. Talvez com um ou outro tópico mais geral, mas pode ser que eles tenham mais dificuldade de trazer embasamento. “O difícil será falar exatamente dessa contribuição, da herança. Talvez eles possam tangenciar indo só por uma questão de preconceito”, expõe.
Discussão em sala de aula
O Brasil passou recentemente por grandes discussões sobre preconceito e racismo nas escolas e, segundo Candice, a abordagem desse tema na prova de Redação do Enem, como sempre, deve gerar grandes debates em sala de aula. “Isso contribui positivamente para o combate ao racismo estrutural no Brasil”, afirma.
O que vem pela frente
Como nas edições anteriores, o Enem apresentou quatro provas diferentes: azul, branca, rosa e amarela, com as mesmas questões, mas dispostas de forma diferente para evitar fraudes. O segundo dia de exames está marcado para o próximo domingo, 10 de novembro. Os candidatos terão que responder a 45 questões de matemática e 45 questões de ciências da natureza.
O gabarito oficial será divulgado no dia 20 de novembro no portal do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Os resultados finais serão divulgados no dia 13 de janeiro de 2025 na página do participante, mediante acesso individual. Na mesma página, o estudante pode ter acesso, 60 dias depois da divulgação dos resultados, à sua prova de redação.
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O tempo de aplicação é de 5h30 no primeiro dia e de 5h no segundo dia, mas nos dois dias é possível deixar o local de exame a partir de 2 horas do início da aplicação.
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