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Dicas para quem não conseguiu passar nas opções escolhidas no Sisu 2023
Para tentar recuperar o investimento feito, é importante traçar estratégias e, principalmente, cuidar da questão emocional.

Com a divulgação do resultado do Sistema de Seleção Unificada (SISU) nesta terça-feira, 28, muitos estudantes acabam frustrados ao descobrir que não passaram para as opções escolhidas. Sentimentos como ansiedade, irritabilidade, culpa e até mesmo depressão podem se manifestar com o que parece o fim de um sonho e a incerteza sobre o futuro. Entretanto, nem tudo está perdido. Para tentar recuperar o investimento feito, é importante traçar estratégias e, principalmente, cuidar da questão emocional.
Segundo o Coordenador de Curso e Pré-vestibular do pH, Diogo D’Ippolito, após o encerramento das inscrições e do resultado de fato, o SISU abre um período para os candidatos e candidatas que não foram aprovados manifestarem interesse na lista de espera – para preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas na chamada regular. “Mas atenção: você só pode manifestar interesse na lista de espera em apenas um dos cursos para o qual optou por concorrer em sua inscrição ao SISU e, além disso, se você for selecionado na chamada regular em uma das suas opções de vaga, está inapto a participar da lista”, explica.
Já quem não foi aprovado na chamada regular e nem nas chamadas da lista de espera ainda pode tentar um “SISU 2”, que acontece no meio do ano. Isso significa um novo processo de inscrição, com novas duas opções de interesse, novas notas de corte e por aí vai. É, literalmente, uma segunda chance para os candidatos e candidatas que não foram convocados pelo SISU 1 ou foram aprovados para cursos que de fato não desejam cursar. Esse processo, entretanto, pode ser um gatilho para muitas emoções indesejadas, que podem acabar minando o desempenho do aluno que está se preparando para um novo ENEM.
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O educador Fernando Gabas, fundador da Academia Soul – empresa especializada em soluções para Educação Socioemocional para escolas – lembra que existem estudos que mostram que praticamente 90% de nossas preocupações nunca acontecem, mesmo assim, “continuamos sofrendo de ansiedade com a tendência de projetar um futuro recheado de fatos experiências desagradáveis”. De acordo com o especialista em mindfullness, existem algumas maneiras para reduzir a ansiedade, dentre as quais ele destaca a análise racional e uma mais experiencial. “Uma análise racional significa uma auto investigação dos processos de pensamento, questionando o benefício dessa ansiedade. Não é só sobre o fato das nossas preocupações não se concretizarem em 9 de 10 vezes, é sobre entender que sofrer por uma situação que ainda não aconteceu ou que está fora do nosso controle é inútil e ainda fará com que você fique cego para inúmeras oportunidades que podem surgir no meio do caminho”, ensina.
Já na abordagem experiencial, o indivíduo deve começar a treinar sua mente para estar presente à realidade o tempo inteiro, descondicionando seu cérebro a viver sempre no futuro ou no passado. Estudos comprovam que em 8 semanas já é possível obter grandes resultados. Com o tempo, sua mente perde o interesse de ficar projetando fatos no futuro e sofrendo de ansiedade, ela fica mais presente aos fatos que se apresentam momento a momento. O resultado disso é muito mais tranquilidade, clareza, inteligência e capacidade de tomada de decisões. “É comum, ainda mais quando somos mais jovens, que ao enfrentar uma situação indesejada, tenhamos a tendência de achar que é o fim do mundo. No entanto, se olharmos para trás, veremos que isso quase nunca é verdade. O estudante deve manter a calma, para perceber que esse tempo de espera até a próxima prova pode significar um amadurecimento importante em sua vida, inclusive no sentido de poder tomar uma decisão mais assertiva sobre a faculdade e sua profissão no futuro”, completa Fernando.
Agora, para quem conseguiu ser aprovado, uma dica final é lembrar que os próximos passos não são mais pelo SISU, reforça D’Ippolito. “Após aprovação em uma das duas opções de curso, muitas pessoas acham que devem realizar os próximos passos, como matrícula por exemplo, ainda na plataforma do SISU. Na verdade, a partir do momento em que você é aprovado, tanto na chamada regular como pela lista de espera, todo o processo agora acontece diretamente entre você e a instituição para a qual foi selecionado. Fique de olho nos dias, horários e locais de atendimento definidos por cada instituição em edital próprio: isso é tarefa sua!”, completa.
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Governo de SP muda datas do Provão Paulista. Confira as novas datas!
A medida ocorre por conta da paralisação anunciada pelos metroviários, ferroviários e funcionários da Sabesp.

A Secretaria da Educação (Seduc-SP) informa que, por conta da paralisação anunciada pelos metroviários, ferroviários e funcionários da Sabesp, o cronograma de aplicação do Provão Paulista será alterado nos 645 municípios de modo a garantir que nenhum aluno seja impactado no dia da avaliação. A pasta lamenta a decisão, mas age para evitar que uma greve abusiva no transporte sobre trilhos da capital prejudique a dezenas de milhares de estudantes.
Os alunos da 3ª série do ensino médio, que fariam o Provão Paulista nos dias 28 e 29, agora participarão nos dias 29 e 30 de novembro, quarta e quinta-feira, respectivamente.
Estudantes da 1ª e 2ª séries, com prova agendada originalmente para os dias 30 de novembro (quinta) e 1º de dezembro (sexta), tiveram os testes transferidos para os dias 1º (sexta) e 4 de dezembro (segunda).
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Para mais informações sobre o Provão Paulista Seriado, acesse o site www.educacao.sp.gov.br
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FUVEST renova sua lista de leituras obrigatórias para o vestibular 2026 – 2029
Novas obras literárias propostas entre os exames de 2026 e 2028 trazem apenas autoras

A FUVEST renova sua lista de leituras obrigatórias para o vestibular, apresentando, inclusive, uma nova lista para 2026, em lugar daquela que fora publicada anteriormente. A nova lista é composta somente por mulheres autoras de língua portuguesa entre as edições de 2026 e 2028 do exame, contemplando as escritoras brasileiras e estrangeiras Clarice Lispector, Conceição Evaristo, Djaimilia Pereira de Almeida, Julia Lopes de Almeida, Lygia Fagundes Telles, Narcisa Amália, Nísia Floresta, Paulina Chiziane, Rachel de Queiroz e Sophia de Mello Breyner Andresen.
A renovação se justifica pela necessidade de se valorizar o papel das mulheres na literatura, não apenas como personagens, mas como autoras. “Muitas delas foram alvo de décadas de invisibilidade pelo fato de serem mulheres”, ressalta a presidente do Conselho Curador da FUVEST e Vice-Reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda. Aluísio Cotrim Segurado, Pró-Reitor de Graduação da USP e membro do Conselho da Fundação, acrescenta: “é uma mudança corajosa, necessária, mas que não se afasta da qualidade que a lista da FUVEST sempre teve”.
A partir de 2029, autores da literatura brasileira e de língua portuguesa voltam a aparecer na lista: Machado de Assis, Érico Veríssimo e Luís Bernardo Honwana foram os escolhidos. Este será um ano em que a lista conterá quatro obras escritas por autoras e autores negros. Além disso, Incidente em Antares, de Érico Veríssimo, foi uma obra escolhida por se tratar de um representante da literatura fantástica, uma novidade no vestibular.
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Segundo Gustavo Ferraz de Campos Monaco, Diretor Executivo da FUVEST, a escolha pelo predomínio de autoras mulheres na nova lista não nega a literatura feita por homens, que é e continuará a ser essencial: “trata-se, antes, de trazer a público e valorizar o que, muitas vezes, ainda não se conhece, e de destacar a importância das mulheres no cânone, em diferentes períodos históricos, nos mais variados gêneros literários, com perspectivas diversas. Esta é, assim, uma lista que posiciona a literatura como uma ferramenta de reflexão e transformação social”.
Para Monaco, ainda, o fato de a nova lista apresentar obras a partir do período do Romantismo em diante não impactará a maioria dos candidatos que prestarão o vestibular pela primeira vez na edição de 2026: “esses estudantes estão terminando o primeiro ano, fase em que a análise literária escolar costuma avançar até o Arcadismo. Romantismo e Realismo são os principais movimentos literários analisados no segundo ano do ensino médio e, assim, as escolas terão tempo de introduzir essas obras ainda no curso de 2024”.
As autoras escolhidas:
• Nísia Floresta (1810-1885)
Nísia Floresta Brasileira Augusta foi o pseudônimo escolhido por Dionísia Gonçalves Pinto, considerada a primeira educadora e jornalista feminista do Brasil. Nascida no Rio Grande do Norte, essa escritora em prosa e verso denunciou também as injustiças cometidas contra os negros escravizados e os indígenas brasileiros.
• Narcisa Amália (1852-1924)
Narcisa Amália de Campos foi uma educadora, poetisa e jornalista brasileira – primeira mulher a trabalhar profissionalmente como jornalista no Brasil. Dona de uma das poucas vozes femininas de sua época a trabalhar a ideia de identidade nacional, foi também antiescravista e republicana. Sua obra mereceu comentários elogiosos de Machado de Assis e de Pedro II.
• Julia Lopes de Almeida (1862-1934)
Escritora, cronista e teatróloga, Júlia Lopes de Almeida foi uma das idealizadoras da Academia Brasileira de Letras, de cuja lista de fundadores foi posteriormente excluída para manter a Academia exclusivamente masculina. Em seu lugar, foi incluído o nome do poeta português Filinto de Almeida, seu marido, popularmente conhecido como o “acadêmico consorte”. Também foi uma das precursoras da literatura infantil no Brasil.
• Rachel de Queiroz (1910-2003)
Primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras e a receber o Prêmio Camões, Rachel de Queiroz é uma autora de destaque da literatura social nordestina. Extremamente hábil na análise psicológica de seus personagens, a autora estreou na literatura aos 19 anos.
• Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004)
Poetisa, contista e escritora de literatura infantil, Sophia de Mello Breyner Andresen foi proveniente de uma família de origem aristocrática portuguesa. Acreditava que a poesia representava um valor transformador fundamental e que era algo que lhe acontecia, como afirmara antes dela Fernando Pessoa. Foi agraciada com o Prêmio Camões, tendo sido a segunda mulher a recebê-lo.
• Clarice Lispector (1920-1977)
De origem ucraniana, Chaya Pinkhasivna Lispector emigrou para o Brasil em 1922 com seus familiares em razão da perseguição sofrida pelos judeus ucranianos em sua terra natal. A romancista e contista apresenta, em sua obra, traços bastante específicos como a ruptura com a narrativa factual, o uso intenso de um fluxo de consciência na escrita e o uso intenso de metáforas insólitas, como sublinhou Alfredo Bosi.
• Lygia Fagundes Telles (1918-2022)
Lygia Fagundes Telles destacou-se como contista, embora tenha sido, também, uma importante romancista. Membro da Academia Brasileira de Letras, foi a segunda brasileira laureada com o Prêmio Camões e foi reconhecida, ainda em vida, como uma escritora primorosa por seus pares nacionais e internacionais, que a alcunharam “a grande dama da literatura brasileira”.
• Conceição Evaristo (1946- )
Poeta, contista e romancista brasileira, Maria da Conceição Evaristo de Brito aborda em suas obras temas de grande relevo social, como a discriminação racial, de gênero e social, sendo considerada uma importante representante do movimento Pós-Modernista no Brasil. Professora universitária, Conceição Evaristo tomou posse, em 2022, como responsável pela Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência do Instituto de Estudos Avançados da USP. Cunhou a expressão escrevivência para descrever o processo criativo de sua obra.
• Paulina Chiziane (1955- )
Moçambicana, nascida no subúrbio de Maputo, Paulina Chiziane iniciou, mas não concluiu, o curso universitário de Letras (linguística). Com uma atuação política destacada em seu país durante o período da independência, a autora se afastou da política e passou a se dedicar à literatura, passando a viver na província de Zambézia, para onde se retirou ao se afastar da política. Primeira mulher a publicar um romance em Moçambique, foi também a primeira mulher africana agraciada com o Prêmio Camões.
• Djaimilia Pereira de Almeida (1982- )
Ana Djaimilia dos Santos Pereira de Almeida Brito é a pessoa mais jovem a figurar na lista de leitura obrigatória da FUVEST. Nascida em Angola, a autora passou boa parte de sua vida em Portugal, onde se licenciou em Estudos Portugueses e obteve o título de Doutora em Teoria da Literatura. Atualmente, é Professora da New York University. Foi vencedora do Prêmio Oceanos, tendo sido finalista em outras oportunidades.
Obras de leitura obrigatória Vestibular Fuvest 2026-2029
Os destaques referem-se às obras novas em cada ano em comparação com a lista do ano anterior.
2026
- Opúsculo Humanitário (1853) – Nísia Floresta
- Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
- Memórias de Martha (1899) – Julia Lopes de Almeida
- Caminho de pedras (1937) – Rachel de Queiroz
- O Cristo Cigano (1961) – Sophia de Mello Breyner Andresen
- As meninas (1973) – Lygia Fagundes Telles
- Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
- Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
- A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida
2027
- Opúsculo Humanitário (1853) – Nísia Floresta
- Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
- Memórias de Martha (1899) – Julia Lopes de Almeida
- Caminho de pedras (1937) – Rachel de Queiroz
- A paixão segundo G. H. (1964) – Clarice Lispector
- Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
- Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
- Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
- A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida
2028
- Conselhos à minha filha (1842) – Nísia Floresta
- Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
- Memórias de Martha (1899) – Julia Lopes de Almeida
- João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz
- A paixão segundo G. H. (1964) – Clarice Lispector
- Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
- Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
- Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
- A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida
2029
- Conselhos à minha filha (1842) – Nísia Floresta
- Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
- D. Casmurro (1899) – Machado de Assis
- João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz
- Nós matamos o cão tinhoso! (1964) – Luís Bernardo Honwana
- Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
- Incidente em Antares (1970) – Érico Veríssimo
- Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
- A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida
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Locais de Prova – 2ª Fase do Vestibular Unicamp 2024
A segunda fase do Vestibular Unicamp 2024 será realizada nos próximos dias 3 e 4 de dezembro, em 22 cidades do país

A segunda fase do Vestibular Unicamp 2024 será realizada nos próximos dias 3 e 4 de dezembro, em 22 cidades do país, sendo as capitais Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Salvador e São Paulo, e outras 16 cidades paulistas: Bauru, Campinas, Guarulhos, Jundiaí, Limeira, Mogi Guaçu, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba.
Estão aprovados para fazer a segunda fase, 13.447 candidatos. No ingresso pelo Vestibular 2024, são oferecidas 2.537 vagas em 69 cursos de graduação da Unicamp.
Os candidatos devem consultar individualmente na página do Vestibular Unicamp 2024, o local onde irão fazer a prova da segunda fase.
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A orientação é para que os candidatos cheguem ao local de prova às 12 horas (horário de Brasília), já que o acesso aos locais de prova será permitido impreterivelmente até as 13 horas (horário de Brasília). A duração da aplicação é de cinco horas em cada dia de prova.
A Comvest ressalta que os candidatos devem ficar atentos aos locais das provas, já que eles não serão necessariamente os mesmos onde realizaram a primeira fase.
Materiais para a prova
Os candidatos deverão levar o original do documento de identidade indicado na inscrição, caneta preta (em material transparente), lápis preto, borracha, sua própria garrafa de água. Será permitido o uso de régua transparente e compasso. É vedada a utilização de aparelhos celulares, relógios de qualquer tipo, quaisquer outros equipamentos eletrônicos, corretivo líquido, lapiseira, caneta marca texto, bandana/lenço, boné, chapéu e outros materiais estranhos à prova.
Está permitido: água, sucos, chocolates e alimentos leves.
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