Notícias dos Vestibulares e Enem
Diploma digital aumenta segurança no Ensino Superior
Documento conta com parâmetros de segurança garantidos por criptografia e autenticados pela ICP-Brasil

Objeto de desejo de todo estudante que conclui seu curso de graduação, o diploma acadêmico ganhou sinais de modernização em 2018, quando a legislação instituiu que o documento deveria ser expedido e registrado no formato digital em prazo posteriormente regulamentado, atualmente até o final de 2021 (31/12/2021). O novo formato do documento acompanha e impulsiona evoluções tecnológicas e transformações no setor da educação. O que antes só era válido no papel, e por vezes demorava um bom tempo para ser emitido, agora é mais simples, prático e seguro, com a mesma autenticidade e validade jurídica, além de drástica redução de fraudes.
De acordo com informações da Operação Nota Zero, realizada no Rio de Janeiro em 2018, mais de 350 mil diplomas foram fraudados em um período de cinco anos. Agora, o diploma digital conta com parâmetros de segurança garantidos por criptografia e autenticados pela ICP-Brasil – sistema nacional de certificação digital controlado pelo órgão de infraestrutura de chaves públicas, o que aumenta a confiabilidade do documento.
Além de questões de segurança, o diploma digital fortalece o viés sustentável do sistema educacional brasileiro. O modelo garante uma redução de custos bastante significativa para as instituições de ensino, com economia de cerca de R$ 50 milhões somente para universidades federais, segundo o MEC, já que tira a necessidade de impressão, geralmente feita em papel moeda e em alta qualidade. Para se ter uma ideia, a Universidade de Brasília (UNB) estima que deixou de imprimir cerca de 9 mil diplomas somente no ano passado.
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A praticidade é outro fator vantajoso já que, também de acordo com o MEC, a previsão de emissão do documento de conclusão do curso cai de 120 para até 15 dias, o que significa ganho para ambos os lados, aluno e instituição de ensino. De maneira geral, a opção pelo diploma digital também desburocratiza e agiliza o processo de geração e emissão do documento, algo que deveria ser tão simples – mas que geralmente leva muito tempo.
Essas facilidades são ainda mais evidentes quando se trata de uma instituição de ensino já mais adaptada a um cenário digital, com softwares integrados, nos quais é possível até mesmo concluir a colação de grau de um aluno no mesmo sistema, por meio de um livro eletrônico.
Assim como está acontecendo em todos os setores da economia, a pandemia da Covid-19 também acelerou a transformação digital na educação. E, apesar de regulamentada desde 2018, a adesão a esse novo modelo de certificado cresceu mais de 50% em 2020, na comparação com 2019, segundo o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).
Com um mundo cada vez mais tecnológico, cresce a necessidade de que o sistema educacional esteja adaptado a essa realidade, com processos e softwares integrados, permitindo uma centralização completa das informações acadêmicas para que alunos, docentes e instituições garantam uma experiência mais produtiva, eficiente e bem-sucedida.
Definições do MEC – Portarias e prazos
A Portaria 330 instituiu o Diploma Digital em 2018, sendo o primeiro passo acerca da digitalização do documento, aprofundando-se em seus benefícios e possibilidades.
Em 2019, foi publicada a Portaria 554, que dispõe sobre a emissão e o registro do diploma de graduação no formato eletrônico. Foi definido o prazo de 24 meses para a implantação nas instituições de ensino superior brasileiras.
Mais tarde, na Nota Técnica 13, foram estipulados os procedimentos técnicos que dariam condições para as IES emitirem o documento digital.
O prazo final, 31/12/2021, foi estabelecido pela portaria 117/21 (26/02/2021), publicação que regulamentou o prazo anteriormente dado pela normativa 554/19.
*Por Eduardo Pires, diretor do segmento Educacional da TOTVS
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Destaque
Uerj recebe pedidos de isenção da taxa do 1º Exame de Qualificação do Vestibular Estadual
Começa hoje, 13, o pedido de isenção da taxa de inscrição do 1º Exame de Qualificação do Vestibular Estadual 2026 da Uerj.

Começa hoje, 13, o pedido de isenção da taxa de inscrição do 1º Exame de Qualificação do Vestibular Estadual 2026 da Uerj.
Confira as condições e a documentação exigida no Edital de isenção, disponível no portal do Vestibular.
Para solicitar isenção da taxa de inscrição do 1º Exame de Qualificação do Vestibular Estadual 2026, o candidato deverá:
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a) atender à condição de carência socioeconômica definida como renda bruta média mensal familiar menor ou igual a 1 (um) salário mínimo nacional vigente;
b) ter concluído ou estar cursando o último ano do ensino médio.
INFORMAÇÕES SOBRE O VESTIBULAR 2026
1º EXAME DE QUALIFICAÇÃO – Datas importantes:
Solicitação de isenção da taxa de inscrição: 13 a 17/03/2025
Procedimentos de inscrição: 15/04 a 06/05/2025
Palestra do livro: 27/05/2025
Data da prova: 08/06/2025
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Vestibular Univesp 2025 aceita inscrições até 7/4
O Vestibular Univesp 2025 oferece 22.935 vagas, destinadas a 432 polos, de 373 municípios (capital, interior e litoral).

A Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI), está com as inscrições abertas para 22.935 vagas do Vestibular anual 2025, destinadas a 432 polos, de 373 municípios (capital, interior e litoral).
São oferecidos nove cursos gratuitos: Letras, Matemática e Pedagogia (Eixo de Licenciatura), Ciência de Dados, Engenharia de Computação e Tecnologia da Informação (Eixo de Computação), e Administração, Engenharia de Produção e Tecnologia em Processos Gerenciais (Eixo de Negócios e Produção).
As inscrições terminam no dia 07/04/25, às 23h59, e devem ser feitas pelo site: vestibular.univesp.br. O custo da inscrição é de R$ 47,50.
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Para participar, não há limite de idade, basta ter concluído o ensino médio ou com o término previsto até o período da matrícula. No preenchimento da ficha de inscrição, os candidatos devem cumprir todas as etapas previstas, responder o questionário socioeconômico, indicar o CPF e seus dados pessoais. Também será possível, caso queiram, fornecer os números de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de 2022, 2023 e 2024, para que os resultados sejam considerados na prova objetiva e integrados à nota final. No vestibular, também haverá o Sistema de Pontuação Acrescida para Pretos, Pardos e Índios (PPI) e para alunos que estudaram o Ensino Médio em escolas públicas.
A prova (objetiva e redação) ocorrerá no dia 18/05, às 13h, e os locais oficiais serão divulgados no dia 09/05, a partir das 10h.
O início das aulas está previsto para o final de julho de 2025. Neste ano, a Univesp ofertou ainda 2.631 vagas para o Provão Paulista. Os aprovados também ingressam em julho.
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UFPR antecipa provas do vestibular 2026
A medida visa adequar o vestibular ao calendário letivo de 2026, que será iniciado mais cedo que o de 2025.

A prova da primeira fase do Vestibular 2026 da Universidade Federal do Paraná (UFPR) será aplicada no dia 5 de outubro e as da segunda fase, nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro deste ano. As datas foram aprovadas pelo Conselho de Ensino e Pesquisa (Cepe) da universidade, em reunião nesta quinta-feira (27).
A primeira fase foi antecipada em 15 dias em relação à data da prova do Vestibular 2025, confirmando assim a alteração ad referendum prevista na Resolução 7/25 do Cepe, publicada no dia 3.
De acordo com o Núcleo de Concursos (NC), responsável pela organização do processo seletivo, a medida visa adequar o vestibular ao calendário letivo de 2026, que será iniciado mais cedo que o de 2025. Este ano, as aulas começam no dia 10 de março; no ano que vem, terão início em dia a ser definido no calendário acadêmico.
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O NC informa que, dessa maneira, será possível fazer as chamadas complementares do vestibular a tempo de os aprovados cumprirem pelo menos 75% de frequência às aulas — mínimo exigido para evitar a reprovação por faltas.
As inscrições para o Vestibular 2026 poderão ser feitas no período de 9 de abril a 6 de junho.