Notícias dos Vestibulares e Enem
Fies exigirá 400 pontos na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)
Até então, não havia a exigência de uma nota mínima
O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) passará a exigir nota mínima de 400 pontos na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Esta foi uma das mudanças aprovadas pelo Comitê Gestor do Fies. Além disso, a partir de 2021, o programa poderá ter uma redução na oferta de vagas financiadas pelo governo federal.
Até então, não havia a exigência de uma nota mínima na redação do Enem, era necessário apenas não ter zerado a prova, mesmo critério usado para seleção de estudantes para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferta vagas em universidades públicas, e para o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior.
Agora, além da nota mínima na redação, continua valendo a regra de nota média mínima de 450 pontos nas provas objetivas do Enem. Ficou também mais difícil mudar de curso dentro da instituição de ensino. Agora, para serem transferidos, os estudantes beneficiados pelo Fies precisam ter resultado igual ou superior à nota de corte do curso de destino desejado.
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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as mudanças foram feitas para garantir “a meritocracia como base para formar profissionais ainda mais qualificados”.
Redução de vagas
O comitê gestor aprovou também a possibilidade de redução das vagas mantidas pelo governo federal, ofertadas aos estudantes em condições socioeconômicas mais vulneráveis. As vagas poderão passar de 100 mil em 2020 para 54 mil em 2021 e 2022, caso não haja alteração nos parâmetros econômicos atuais. Segundo a pasta da Educação, os valores serão revistos a cada ano, “podendo voltar a 100 mil vagas caso haja alteração nessas variáveis ou aportes do MEC”.
Por outro lado, o comitê flexibilizou as regras do P-Fies, modalidade mantida por fundos constitucionais e de desenvolvimento e por bancos privados. Agora, para contratar essa modalidade, não será mais preciso ter feito o Enem e não há mais limite de renda. Além disso, será possível contratar esse financiamento durante todo o ano e não mais apenas nos processos seletivos do Fies.
O Fies oferece financiamento a estudantes de baixa renda em instituições particulares de ensino, a juros mais baixos que os de mercado. O programa, que chegou a firmar, em 2014 mais de 732 mil contratos, sofreu uma série de mudanças e enxugamentos. O programa foi dividido, em 2018 em Fies juro zero e P-Fies.
O Fies juro zero, financiado pelo governo federal, é voltado para alunos cuja renda familiar bruta mensal por pessoa não ultrapasse três salários mínimos. Já o P-Fies, que deixa de ter limitações, era voltado para estudantes cuja renda familiar bruta mensal por pessoa não excedesse cinco salários mínimos.
Inadimplência
Um dos principais motivos para as mudanças feitas nas regras do Fies, de acordo com gestões anteriores do MEC, é a alta inadimplência no programa, ou seja, estudantes que contratam o financiamento e não quitam as dívidas. O percentual de inadimplência registrado pelo programa chegou a atingir 50,1% de acordo com dados do MEC. Em 2016, o ônus fiscal do Fies foi de R$ 32 bilhões, valor 15 vezes superior ao custo apresentado em 2011.
O comitê gestor aprovou agora a possibilidade de cobrança judicial dos valores devidos. A judicialização poderá ser feita no caso dos contratos firmados até o segundo semestre de 2017 com dívida mínima de R$ 10 mil. O ajuizamento deverá ser feito após 360 dias de inadimplência na fase de amortização, ou seja, do pagamento em parcelas dos débitos.
Hoje, segundo a pasta, a cobrança de quaisquer valores é feita no âmbito administrativo. Pela resolução aprovada pelo comitê, só continua a se enquadrar nesse campo quem deve menos de R$ 10 mil. O devedor e os fiadores poderão ser acionados.
As medidas não foram bem aceitas por instituições de ensino privadas. Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), Sólon Caldas, as mudanças “vão acabar de enterrar o programa”. Ele defende um modelo novo, que atenda à necessidade da sociedade e acrescenta: “O Fies precisa ser visto pelo governo como investimento na educação.”
De acordo com Caldas, os estudantes que cumprem os critérios socioeconômicos exigidos pelo Fies juro zero geralmente não atendem aos critérios de nota, gerando um “gargalo no programa”. Ele diz ainda que o P-Fies, contratado junto aos bancos, “não resolve o problema”.
Fonte: Agência Brasil
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UNIFSM abre inscrições para o Vestibular de Medicina 2025
O Centro Universitário Santa Maria-UNIFSM oferece 30 vagas no vestibular 2025. As provas serão aplicadas em 24 de novembro.
O Centro Universitário Santa Maria-UNIFSM está com as inscrições abertas para o Vestibular de Medicina 2025. São oferecidas 30 vagas neste processo seletivo.
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A prova ocorrerá em 24/11/2024, de forma presencial, em Cajazeiras no estado da Paraíba.
Mais informações: https://unifsm.edu.br/
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Inscrições abertas para Vestibular e PASSE UFMS 2025
São oferecidas vagas para cursos presenciais e a distância com ingresso na graduação em 2025.
Estão abertas as inscrições para o Vestibular e para o Programa de Avaliação Seriada Seletiva (PASSE) UFMS, com vagas para cursos presenciais e a distância com ingresso na graduação em 2025. Os candidatos podem se inscrever até o dia 13 de novembro pela internet.
As provas para o Vestibular estão marcadas para o dia 1º de dezembro, com início às 8h e término às 13h, no horário de Mato Grosso do Sul. Já as provas do PASSE, que contemplam a 1ª, 2ª e 3ª etapas, serão realizadas no dia 8 de dezembro de 2024, também das 8h às 13h.
As provas presenciais serão realizadas em todos os municípios onde a UFMS possui está presente: Campo Grande, Aquidauana, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas, além do município de Dourados. As provas também podem ser feitas de forma on-line, de acordo com o curso escolhido.
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A taxa de inscrição é de R$ 100 e o pagamento pode ser realizado até dia 14 de novembro. Já a isenção pode ser solicitada até dia 30 de setembro por candidatos com inscrição no Cadastro Único para Programas do Governo Federal (CadÚnico); membros de família de baixa renda, com renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo e meio; e que tenham cursado o ensino médio completo em escolas da rede pública ou como bolsista integral em escolas da rede privada.
O Vestibular UFMS é voltado para candidatos que concluíram ou irão concluir o Ensino Médio até a data prevista para matrícula na Universidade. Há reserva de vagas e, além desta modalidade e da ampla concorrência, é possível participar também como treineiro. Já o PASSE UFMS se destina a candidatos que cursam o ensino médio e desejam ingressar na UFMS, por meio de avaliações realizadas ao final de cada ano letivo, com conteúdos específicos daquele período. O processo seletivo é composto por três etapas e a escolha do curso só ocorre no último ano.