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Notícias dos Vestibulares e Enem

Instituições de ensino superior migram para ensino a distância (EaD)

Instituições de ensino superior recorrem à educação a distância (Ead) para manter o ritmo de estudos em locais não estão funcionando

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ensino a distância (EaD)

Instituições de ensino superior recorrem à educação a distância para manter o ritmo de estudos em locais onde as faculdades e universidades não estão funcionando, para evitar a propagação do novo coronavírus (covid-19). Esta semana, o Ministério da Educação (MEC) publicou portaria autorizando a modalidade em cursos presenciais, ressaltando que a qualidade das aulas deve ser mantida. A Agência Brasil conversou com especialistas para esclarecer como as instituições devem se preparar e quais os direitos que os estudantes têm neste momento.

portaria publicada pelo MEC na quarta-feira (18) autoriza que as aulas sejam transmitidas de maneira remota. Para isso, o MEC deve ser comunicado, e as instituições que optarem pela oferta a distância devem se preparar. As regras não valem para práticas profissionais de estágios e de laboratório, que só podem ser realizadas presencialmente.

Na quinta-feira (19), o MEC autorizou também que sejam dadas a distância as disciplinas teórico-cognitivas do primeiro ao quarto ano dos cursos de medicina. Até então, nenhuma aula desses cursos poderia ser dada por meios remotos.

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“É importante que se entenda que essas medidas são provisórias”, diz Luiz Curi, presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), que é a entidade responsável, entre outras coisas pelo cumprimento da legislação educacional e por zelar pela qualidade do ensino. “A instituição tem que fazer um esforço complementar no sentido de permitir o cumprimento da portaria com qualidade. Todo mundo tem que fazer um esforço extra para que as coisas ocorram na normalidade”.

Curi ressalta que as normas para metodologias da educação a distância continuam em vigor. Mas, em resposta a consulta feita pela Associação Brasileira de Mantenedores de Ensino Superior (Abmes), o CNE esclareceu que no que diz respeito à pandemia do covid-19, as decisões tomadas no âmbito do Comitê Operativo de Emergência instituído pelo MEC, “sobrepõem-se a quaisquer outras manifestações inerentes ao sistema federal de ensino”, ou seja, as regras podem ser alteradas nos próximos dias.

Orientações para as aulas

Durante a semana, o Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior, realizou uma série de webinários para tirar dúvidas sobre a migração para as aulas online. O diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, destacou que uma possibilidade é de as instituições terem uma equipe de apoio para orientar professores na elaboração de novos planos de aulas e no desenvolvimento de estratégias para cumprir o programa. As opções são muitas, como a utilização de plataformas de educação a distância (EaD), aulas ao vivo, o envio e recebimento de exercícios, vídeos e áudios por WhatsApp, entre outras.

“Essas possibilidades mantêm os professores trabalhando e em contato com os alunos. Eles vão compreender que não se está transportando as aulas só com plataforma Ead, mas fazendo algo onde os professores estão junto com os estudantes”, diz.

Capelato orienta que as decisões das instituições sejam pensadas, organizadas em um plano e comunicadas aos estudantes. “Os alunos precisam entender claramente as regras, entender como vai ficar. Deixar claro que segue o mesmo ensino, só muda o meio. O estudante continua com os professores à disposição”.

O diretor presidente da Abmes, Celso Niskier, que também acompanha a situação e orienta as instituições privadas, complementa: “O que é importante é que as instituições, seja pelas aulas remotas ou por reposição [posterior das aulas], cumpram o programa das disciplinas, para que não haja prejuízo acadêmico para os alunos. Isso garante que a gente enfrente a crise sem maiores turbulências”.

Para os estudantes, o cofundador da Curseria, plataforma de cursos online, Celso Ribeiro, recomenda que tenham uma rotina bem definida, para conseguir se organizar e aproveitar melhor as aulas. “A maioria das pessoas está em casa. É difícil criar uma rotina de trabalho com o filho, com o cachorro, etc. O que a gente recomenda é que a pessoa tente seguir o mais próximo da rotina normal. Que tome banho, se arrume, que não fique de pijama achando que está de férias”, diz.

Instituições federais

Em universidades e institutos federais, o MEC informou na sexta-feira (20) que ampliou a capacidade de webconferências. Agora, mais de 123 mil estudantes e professores poderão ser beneficiados. Antes, eram 82 mil os que usavam esses recursos.

Além disso, terão acesso a 15 salas de reuniões simultâneas de webconferência – uma unidade pode receber até 75 participantes. Antes, eram 10 salas simultâneas. As salas virtuais podem ser acessadas por computadores pessoais e smartphones.

A capacidade total do serviço de 1,7 mil acessos simultâneos passa, agora, para 10 mil. O MEC anunciou que aumentou também a capacidade do serviço de videoconferência de 10 para 30 salas virtuais, com até 15 pontos remotos em cada sala. Para realizar as reuniões, de acordo com a pasta, basta que o usuário se conecte a um computador, a uma televisão disponível na sua instituição, utilizando um navegador web.

Direitos dos estudantes

Segundo o diretor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Igor Britto, não há ainda razões para os estudantes pedirem o dinheiro de volta, a redução, ou não pagarem as mensalidades. No caso das aulas terem sido suspensas, elas ainda poderão ser repostas.

“A gente tem que pensar que a despesa das instituições de ensino se mantém. Elas estão mantendo o pagamento dos professores”, diz e acrescenta: “Temos que considerar que estamos passando por um momento inédito na história do mundo”.

Ele ressalta, no entanto, que cabe às instituições buscar alternativas de qualidade para que não sejam questionadas posteriormente.

“Não há motivos para professores, universidades e instituições de ensino não comunicarem e não orientarem os alunos a respeito de tudo que podem fazer. Uma coisa que podemos dizer, aquela faculdade que, neste momento, não está buscando alternativas para se comunicar com os alunos, para orientar estudos a distância, atividades e exercícios, elas terão sérios problemas de reclamação dos consumidores na medida em que não há justificativa para não fazer isso”, diz, acrescentando que até mesmo as redes sociais podem ser usadas para o ensino.

De acordo com o último Censo da Educação Superior, dos cerca de 8,5 milhões de estudantes universitários no país, 6,4 milhões, o equivalente a aproximadamente 75% dos estudantes estão matriculados em cursos presenciais. Segundo monitoramento divulgado pela Abmes, há, em todos os estados e no Distrito Federal, interrupções de aulas presenciais em instituições públicas e privadas de ensino superior.

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Destaque

Inscrições abertas para o Vestibular 2026 da UENP

Serão ofertadas 808 vagas na Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) para ingresso nos cursos de graduação no 1º semestre do próximo ano.

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Resultado Vestibular UENP 2022

A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) está com as inscrições abertas para o Vestibular UENP 2026. Serão ofertadas 808 vagas para ingresso nos cursos de graduação no 1º semestre do próximo ano.

Vestibular UENP 2026

O período de inscrições segue até 20 de setembro, exclusivamente pela internet. A taxa de inscrição é de R$ 75,00 para os cursos de licenciatura e de R$ 150,00 para os cursos de bacharelado, podendo ser paga até o último dia de inscrições.

Interessados em solicitar isenção da taxa devem seguir as orientações do edital, disponível no site do vestibular. O prazo para solicitação de isenção vai até 15 de agosto. As provas serão aplicadas nas cidades onde estão localizados os campi da Universidade: Bandeirantes, Cornélio Procópio e Jacarezinho.

Provas

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O Vestibular UENP 2026 será composto por:

  • Prova Objetiva: 60 questões, sendo 6 de cada área do conhecimento:
    • Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
    • Língua Estrangeira Moderna (Inglês ou Espanhol)
    • História
    • Geografia
    • Sociologia
    • Filosofia
    • Matemática
    • Física
    • Química
    • Biologia
  • Prova de Redação: produção de um artigo de opinião, com argumentação sobre uma questão polêmica apresentada na prova.

As provas serão aplicadas no dia 2 de novembro de 2025, com início às 13h (horário de Brasília) e duração de até cinco horas. Os locais de prova abrirão às 12h e fecharão, impreterivelmente, às 12h40.

Mais informações e inscrições: www.uenp.br.

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Notícias dos Vestibulares e Enem

Mackenzie abre inscrições para o Vestibular 2.0

A prova será realizada em 24 de julho, e o resultado sairá no dia 1º de agosto.

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Mackenzie Campinas abre vestibular para vagas remanescentes

A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) está com as inscrições abertas para o Vestibular 2.0, para os campi, Higienópolis, Campinas e Alphaville.

Vestibular Mackenzie

As inscrições vão até o dia 16 de julho de 2025 e podem ser feitas pelo site: www.mackenzie.br.

A prova será realizada em 24 de julho, e o resultado sairá no dia 1º de agosto. O período para efetuar a matrícula será até 7 de agosto de 2025.

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Vestibular São Camilo – inscrições abertas!

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Destaque

Resultado Prouni 2025 – 2º semestre – 1ª chamada

Para os candidatos pré-selecionados, o próximo passo é comprovar as informações na instituição para a qual foi selecionado, até 18 de julho.

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Prouni 2024 - Programa Universidade para Todos

O resultado da primeira chamada do Prouni 2º semestre já está no ar. A consulta poderá ser feita no Portal Único de Acesso: acessounico.mec.gov.br/prouni. Acesse a área do candidato para visualizar a sua classificação.

Para os candidatos pré-selecionados, o próximo passo é comprovar as informações na instituição para a qual foi selecionado, até 18 de julho.

A segunda chamada sairá em 28 de julho.

Sobre o Prouni 2025/2

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Nesta edição do ProUni, o MEC está oferecendo mais de 211 mil bolsas. Desse total, 118 mil são integrais (100% gratuitas) e 93 mil parciais (gratuidade da metade do valor da mensalidade). As bolsas são para mais de 370 cursos de 887 instituições privadas de ensino superior de todo o Brasil.

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